O motivo para esta decisão foi a primeira grande actualização dos sistemas informáticos ("core systems"), concluída, segundo o INFOSI, no dia 28 de Julho, o que fez com que muitos sites que operam com os domínios .co.ao e .it.ao. estivessem "fora do ar" por não terem os seus dados actualizados e autorizados pela autoridade responsável pela emissão e gestão dos endereços nacionais na internet.
Segundo o INFOSI, no dia 10 Julho todos os fornecedores foram informados sobre o processo de migração dos domínios e deveriam ter informado os seus clientes sobre a necessidade de migração, de forma gratuita, até 30 de Julho, mas alguns fornecedores não explicaram aos seus clientes sobre a necessidade deste processo e ocultaram a informação do Instituto Nacional de Fomento da Sociedade da Informação, o que fez com que vários sites tenham sido afectados, depois dessa data.
O INFOSI informa que a ideia é melhorar o serviço, garantir a segurança, a integridade e o controle do espaço de nomes de domínio do País, uma vez que muitas instituições angolanas têm os seus domínios registados fora do País e muitos por fornecedores que já não têm licença.
Entretanto, para proteger os interesses dos detentores de domínios que anteriormente geriam os seus activos através das lojas já descontinuadas, e para garantir a continuidade dos serviços desses domínios, o INFOSI teve de intervir para manter activos milhares de domínios .co.ao e .it.ao cuja data de expiração e titularidade não foi partilhada.
Para facilitar a recuperação dos activos pelos seus legítimos titulares, a página oficial DNS.ao disponibilizou um formulário de recuperação de domínios .co.ao e it.ao, que deve ser preenchido até 31 de Agosto.
As empresas ou instituições que não cumprirem o prazo de 31 de Agosto e não actualizarem os seus dados, verão os seus sites interrompidos, e, para voltarem a ter acesso, terão de pagar pela migração dos dados para a zona AO.
De acordo com o INFOSI, fazem parte da zona AO os domínios .ao, .it.ao, .co.ao, .org.ao, .edu.ao e .gov.ao.