Segundo uma nota da embaixada de Luanda em Pequim enviada à Angop, Angola é, contudo, o segundo maior parceiro comercial da China entre os países de língua portuguesa, com as trocas comerciais a atingirem os 19,7 mil milhões de dólares (-46,84%).
Assinala também que as trocas com o Brasil, principal parceiro comercial da China em termos mundiais, caíram 17,37% para 71,8 mil milhões de dólares, com o gigante do Oriente a vender ao maior país sul-americano bens no valor de 27,4 mil milhões de dólares (-21,47%) e a comprar mercadorias no montante de 44,3 mil milhões de dólares (-14,61%).
As únicas variações positivas no valor das trocas comerciais entre Pequim e os países de língua oficial portuguesa ocorreram com Timor-Leste, com 106,67 milhões de dólares (+76,48%) e São Tomé e Príncipe, 7,9 milhões de dólares (+37,99%).
O comércio da China com Portugal registou igualmente uma ligeira contracção (-8,99%) para 4,3 mil milhões de dólares, com as exportações chinesas para Portugal a rondarem os 2,9 mil milhões de dólares (-7,61%) e as importações de produtos portugueses a fixarem-se perto dos 1,5 mil milhões de dólares (-11.59%).
Quanto a Moçambique, as trocas comerciais caíram 33,95% para 2,4 mil milhões de dólares, tendo Pequim vendido a Maputo produtos no valor de 1,9 mil milhões de dólares (-1,47%) e comprado bens que atingiram os 451 milhões de dólares (-72,66%).
Com os restantes países de língua portuguesa (Cabo Verde, Guiné-Bissau, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe) as trocas comerciais com a China totalizaram 196 milhões de dólares.