A Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar e de Assuntos Constitucionais e Jurídicos já tinha defendido a perda de mandato.

"A comissão criada para o efeito colheu elementos probatórios, ouviu todos os intervenientes e todos os implicados no caso, tendo dado a possibilidade de defesa ao deputado, cumprindo-se todo o ritual que concretiza um processo disciplinar. No final ficou provado e decidiu-se pela perda definitiva do mandato pela gravidade cometida pelo parlamentar", disse o presidente da Comissão de Mandatos, Ética e Decoro Parlamentar, deputado Sérgio Vaz.

O Grupo Parlamentar da UNITA (GPU) foi o primeiro a instaurar um processo depois de ter ouvido o deputado, na sequência de informações que davam conta do desaparecimento do veículo protocolar atribuído ao deputado, eleito pelo círculo provincial do Kuanza-Norte.

Face à gravidade dos factos apurados, o GPU avançou com o processo disciplinar, avisando o deputado deveria colocar-se à disposição dos órgãos competentes do Estado para esclarecer o caso.