De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC), o número total de infectados nos 55 Estados-membros da organização é de 4.350.512 e o de recuperados da doença nas últimas 24 horas é de 5.347, para um total de 3.906.408 desde o início da pandemia.

A África Austral continua a ser região mais afectada, registando 1.928.101 infectados e 60.748 mortos associados ao contágio com a doença. Nesta região, a África do Sul, o país mais atingido pela covid-19 no continente, regista 1.558.458 casos e 53.322 mortes.

O Norte de África é a segunda zona mais atingida, com 1.289.125 infectados e 37.095 vítimas mortais.

A África Oriental contabiliza 545.114 infecções e 9.780 mortos, enquanto na África Ocidental o número de infecções é de 444.307 e o de mortes ascende a 5.825. A África Central contabiliza 143.865 casos de infecção e 2.317 óbitos.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 12.445 mortes e 210.489 infectados, seguindo-se a Tunísia, com 9.293 óbitos e 271.861 casos de infecção. Marrocos regista 502.102 casos de infecção e 8.900 mortes associadas à covid-19.

Entre os países mais afectados estão também a Argélia, com 3.130 mortos e 118.424 infectados, e a Etiópia, com 3.174 vítimas mortais e 228.996 infecções.

Em relação aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique regista 791 mortes e 68.758 casos, seguindo-se Angola (553 óbitos e 23.487 casos de infecção), Cabo Verde (182 mortos e 19.005 casos), Guiné Equatorial (106 óbitos e 7.219 casos), Guiné-Bissau (66 mortos e 3.680 casos) e São Tomé e Príncipe (35 mortos e 2.255 casos).

Pandemia já matou 2.929.563 pessoas em todo o mundo

A pandemia da covid-19 já provocou pelo menos 2.929.563 mortos em todo o mundo desde que foi notificado o primeiro caso na China, no final de 2019, segundo o balanço divulgado hoje pela agência de notícias francesa AFP.

Mais de 135.360.240 casos de infecção foram oficialmente diagnosticados desde o início da epidemia, indica o relatório diário da AFP, referindo que a grande maioria dos doentes recupera da doença covid-19, mas uma parte ainda mal avaliada mantém os sintomas durante semanas ou até meses.

Os números divulgados pela AFP são baseados em relatórios comunicados diariamente pelas autoridades de saúde de cada país e excluem revisões feitas por agências de estatística, como na Rússia, Espanha e Reino Unido.

No sábado, 12.860 novas mortes e 703.283 novos casos foram registados em todo o mundo, verificando-se que os países que contabilizaram o maior número de novas mortes nos seus relatórios mais recentes são o Brasil, com 2.616 novas mortes, México (2.192) e Índia (839).

No global, os Estados Unidos continuam a ser o país mais afectado em termos de mortes e casos, com 561.783 mortes para 31.151.493 casos de infecção pelo novo coronavírus, de acordo com os dados divulgados pela Universidade John Hopkins.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afectados são o Brasil, com 351.334 mortes e 13.445.006 casos, o México, com 209.212 mortes e 2.278.420 casos, a Índia, com 169.275 mortes e 13.358.805 casos, e o Reino Unido, com 127.080 mortos e 4.368.045 casos.

Entre os países mais atingidos, a República Checa é o que apresenta o maior número de mortes em relação à população, com 260 mortes por 100.000 habitantes, seguida pela Hungria (240), Bósnia (222), Montenegro (217) e Bulgária (206), avança o balanço da AFP.

Hoje, às 10:00 GMT, a Europa totalizava 995.904 mortes para 46.239.235 casos, América Latina e Caraíbas 829.491 mortes (26.155.031 casos), Estados Unidos e Canadá 585.064 mortes (32.202.350 casos), Ásia 284.283 mortes (19.440.404 casos), Médio Oriente 118.368 mortes (6.940.672 casos), África 115.448 mortes (4.342.503 casos) e Oceânia 1.005 mortes (40.053 casos).

Desde o início da pandemia, o número de testes realizados aumentou drasticamente e as técnicas de triagem e rastreamento melhoraram, levando a um aumento nas contaminações declaradas.

No entanto, o número de casos diagnosticados da covid-19 reflecte apenas uma fracção do total real de contaminações, com uma grande proporção dos casos menos graves ou assintomáticos ainda não detectados.

Esta avaliação foi realizada utilizando dados recolhidos pelos escritórios da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Devido a correcções feitas pelas autoridades ou publicação tardia dos dados, os números do aumento de 24 horas podem não corresponder exactamente aos publicados na véspera.