O Politico, um dos media mais incómodos e credíveis na cobertura da política norte-americana, com sede nos EUA embora com capitais maioritariamente alemães, acaba de divulgar mais uma investigação que, no mínimo, questiona a convicção da Administração Biden para continuar a ser o suporte vital para o esforço de guerra do regime ucraniano de Volodymyr Zelensky.

Diz esta publicação que os Estados Unidos não vão, contrariamente ao que prometeram a Kiev, fornecer os seus sistemas tácticos de lançamento de misseis (ATACMS), com alcance de quase 200 quilómetros, por temerem que isso signifique desguarnecer o país deste equipamento vital, o que é um golpe duro nas expectativas ucranianas, que anseia por este tipo de foguetes para reduzir a clara desvantagem que estão a demonstrar no campo de batalha.

Para piorar este cenário, é agora certo e seguro que os carros de combate pesados M1 Abrams, prometidos por Joe Biden a Zelensky, dificilmente chegarão a tempo de fazer a diferença na linha da frente, porque, na melhor das hipóteses, serão embarcados para Kiev no final de 2023, deixando essa decisão um rasto de possibilidade de Washington estar a envolver os ucranianos numa farsa porque, como explicou o analista militar da CNN Portugal e RTP3, major-general Agostinho Costa, os EUA têm brigadas com dezenas destes veículos na Europa, em fase de rodagem de rotina e que poderiam ficar já na Ucrânia se fosse mesmo essa a vontade norte-americana.

Perante este cenário, com os M1 Abrams e os muito desejados por Zelensky, ATACMS, aparentemente fora da equação, e com a ofensiva russa a antecipar-se em força e no "timing" aos estrategas ucranianos e ocidentais, provavelmente nem os blindados pesados europeus, os Leopar-2 alemães e os Chalenger-2 britânicos, vão chegar a tempo à linha da frente, ou porque a logística de manutenção e treino das tripulações ucranianas não vão a tempo, ou porque como parece ser o caso, pelo menos assim o afirmou já o porta-voz do Ministério da Defesa russo, o tenente-general Igor Konashenkov, as vias férreas por onde poderiam ser transportados foram destruídas pelos misseis russos nas últimas 72 horas.

Este cenário negro para os ucranianos emerge num momento em que as forças russas estão a avançar com, aparentemente, capacidade inesgotável de artilharia pesada, misseis de precisão e milhares de drones "kamikaze" produzidos com o apoio do Irão, com mais de 350 mil soldados recentemente treinados depois de mobilizados em Setembro de 2022, a chegarem prontos para o combate.

Mas pode piorar, porque o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, já veio fazer saber que os depósitos de munições das forças ucranianas estão com o fundo à vista, tendo nas últimas semanas, sofrido uma profunda devastação, seja pelo uso intensivo face aos avanços russos, seja porque vários destes depósitos foram destruídos pelos misseis das forças invasoras.

Com uma possível derrota ucraniana em pano de fundo, como o disse claramente o Presidente da Polónia, Aderjez Duda, o mais férreo aliado de Kiev, e o mais disponível para uma escalada na guerra, inclusive para o envolvimento da NATO num confronto nuclear com a Federação Russa, no ocidente começam a surgir brechas na muralha de apoio à Ucrânia, seja por incapacidade de fornecer o que a Ucrânia precisa, como parece ser o caso das munições para a sua artilharia, inclusive para os novos blindados quer estão "a caminho", como os Leopard-2, seja porque os EUA parecem ter percebido que não podem arriscar ver o seu equipamento mais sofisticado a ir parar às mãos do Kremlin.

Outra hipótese é Washington estar a dar ouvidos aos conselhos do think-thank do Pentagono, a RAND Corporation, o mais credível aos olhos das chefias militares norte-americanas, que recentemente divulgou um relatório onde defende que o prolongamento da guerra seria contra os interesses dos Estados Unidos, quando, como é comummente aceite pela generalidade dos analistas, o mais longe que o ocidente/NATO pode ir é prolongar o conflito através do apoio intensivo a Kiev, porque a Rússia, a mais forte potência nuclear do mundo, jamais perderá este confronto... tendo, no limite, o "botão vermelho" para garantir que assim será.

A distracção...

... para ofuscar esta provável nova realidade, com a reunião da NATO, que começa esta terça-feira em Bruxelas, na Europa ocidental, os media estão agora, quase em exclusivo, focados, focados ou na tragédia do sismo na Turquia e na Síria, com o número de mortos a cavalgar para os 50 mil, segundo a ONU, ou nos balões chineses que estão a ser abatidos sobre os Estados Unidos, alegadamente porque, ao contrário do que alega Pequim, serão aeronaves espiãs, com, de repente, dezenas de casos a surgirem sobre os céus do Canadá, de novo nos EUA, mas também no Reino Unido... ou na China...

"Tudo não passa de manobras de distracção fabricadas pelos EUA para tirarem a atenção pública das decisões políticas erradas de Washington", veio agora dizer Edward Snowden, o mais famoso dos denunciadores que quase fez colapsar a NSA, a agência secreta norte-americana de recolha de dados a partir das telecomunicações globais, mostrando ao mundo os métodos ilegais que esta usava (?) para recolher informação...

Esta cortina de fumo que está a ser levantada para desviar as atenções das opiniões públicas levou mesmo o bilionário Elon Musk, o "senhor Tesla/Space X", a dizer que está a decorrer uma caça a OVNI"s, comummente vistos como objectos voadores não-identificados de origem extraterrestre...

"Não, não são alienígenas, era bo que fossem, mas não são extraterrestres... é apenas pánico gerado artificial e propositadamente para desviar a atenção dos media com questões de segurança nacional relacionadas com os balões da treta em vez de problemas sérios na economia norte-americana ou a sua política militar, como a destruição dos gasodutos nord stream, no Mar Báltico".

Sobre esta questão da destruição dos gasodutos nord stream 1 e 2, que ligavam a Rússia à Alemanha e à restante Europa ocidental, a Administração Biden foi agora encostada às cordas com a divulgação de uma investigação feita pelo prestigiado jornalista norte-americano, vencedor de um Pulitzer, Seymour Hersh, que aponta os EUA como tendo colocado as bombas e feito explodir aquela linha vital de fornecimento de gás aos europeus a partir da Rússia.

Apesar de os EUA terem já negado de forma categórica terem estado na génese das explosões que a 26 de Setembro, a corroborar as alegações de Seymour Hersh estão as declarações do próprio Presidente Joe Biden, que em finais de 2021 disse que os EUA tinham os meios para fechar aqueles gasodutos e ainda da sub-Secretária de Estado, Victoria Nuland, que, no dia das explosões, foi apanhada numa gravação a dizer ao seu chefe, Antony Blinken, que o problema já estava resolvido, quando ainda nem sequer tinha sido noticiada a explosão.

Isto, sob um pano de fundo cheio de... ar

O primeiro balão, segundo o porta-voz do Conselho Nacional de Segurança dos EUA, John Kirby, que foi abatido há cerca de 10 dias, era, seguramente de origem chinesa, levando mesmo ao cancelamento da esperada visita oficial de Blinken a Pequim, embora Pequim mantenha até hoje a versão de se trata de um balão meteorológico...

Mas o curioso é que, depois deste primeiro "OVNI", foram divulgadas notícias de vários objectos não-identificados com as mesmas características sobre o Canadá, sobre a América do Sul, no Reino Unido... e mesmo a China veio agora denunciar que detectou um balão espião norte-americano sobre o seu território...

Alguns foram já abatidos por aviões de guerra norte-americanos, sendo que Kirby veio admitir que ainda não se sabe a quem pertenciam três dos "OVNIS" abatidos...

E quando o pânico entre a opinião pública norte-americana começava a inflamar, com os media a alimentar o fogo desse pânico, incluindo com as tiradas bizarras de Elon Musk, de que se trataria de extraterrestres, o Secretário da Defesa (ministro da Defesa) Lloyd Austin, sentiu-se na necessidade de vir a público garantir que estes objectos não constituem uma ameaça para as populações civis nem são uma ameaça militar.

NATO reúne em Bruxelas...

O que vai fazer a NATO? Essa é a grande questão neste momento, porque, impossibilitados de fazer chegar aos ucranianos os blindados pesados e os misseis de longo alcance a tempo de fazerem a diferença face à ofensiva russa, e quando o chefe da organização, o falcão de guerra e muito activo norueguês, Jens Stoltenberg, já disse estar de saída, deixando a batata quente nas mãos de um substituto que ainda não é conhecido, Kiev exige desta organização uma reacção à altura da gravidade do momento.

Com a certeza de que não vão ser enviados aviões de guerra ocidentais para Kiev, porque isso seria o mesmo que entrar em guerra directamente com a Rússia, porque tais aviões teriam de usar bases ocidentais para operarem, e com os Leopard-2 ainda longe, a NATO, ainda liderada por Stoltenberg, que não tem conseguido esconder o seu nervosismo, tem agora que decidir qual o próximo passo, que, seja ele qual for, tem de ser alto o suficiente para passar por ciam de uma cada vez maior insatisfação social na União Europeia com o desenrolar deste conflito.

Mantendo um discurso de que os russos continuam mal preparados e equipados para a guerra, mas contam com muitos homens no terreno e equipamento para gastar na frente de batalha, para compensar, Stoltenberg veio agora defender que os países ocidentais não podem falhar nas necessidades já anunciadas pelas chefias militares ucranianas, mais canhões, mais blindados, mais munições, mais antiaéreas... para as quais o ocidente tem cada vez menos capacidade de resposta.

"É urgente acelerar estas entregas de equipamento de guerra à Ucrânia", não se tem cansado de dizer Stoltemberg, mas o que mais parece estar a fazer o chefe da NATO salivar é a possibilidade de esta reunião em Bruxelas poder servir para debater o envio de aviões de guerra para Kiev, porque as necessidades ucranianas "evoluem à medida que evolui a guerra".

Visivelmente preocupado, o Presidente Volodymyr Zelensky veio, em mais um vídeo intrépido, dizer que o seu Governo aguarda ansiosamente pelas decisões que venham a ser tomadas nesta reunião da NATO e que está preparado para novas negociações com os países ocidentais de forma a garantir capacidade para derrotar os russos...

Disse ainda neste vídeo que está a apostar numa intensa frente diplomática para conseguir o material de que carece, o que é a sua única possibilidade para levar a sua opção pela guerra co sucesso, uma vez que desistiu das negociações de Março do ano passado, por imposição, como admite ainda o major-general Agostinho Costa, ou o também especialista, major-general Carlos Branco, igualmente comentador da CNN Portugal, de lideres ocidentais, como o primeiro-ministro britânico Boris Johnson.

Em suma, se Kiev tinha aceitado negociar a paz com os russos em Março de 2022, pouco depois da invasão, e foi impedido de seguir por esse caminho pelos ocidentais, então, Zelensky tem agora todo o lastro para exigir a esses mesmos ocidentais que lhe forneçam tudo o que precisa para manter o esforço de guerra contra a Rússia.

Contra si tem apenas o facto de o interesse ocidental, como o dos EUA ou do Reino Unido não ser a defesa da integridade territorial ucraniana mas sim a desvitalização da Rússia, através das forças ucranianas, numa guerra de proximidade híbrida (em várias dimensões, incluindo política e de propaganda), onde o ocidente oferece armas e os ucranianos os militares para usarem esse material... E, como o atesta o relatório da RAND Corporation, esse objectivo pode já estar fora do alcance dos países ocidentais.

Se tal se vier a revelar como factual, os EUA e os seus aliados europeus da NATO têm agora um problema nas mãos, que é como se livrarem da justa exigência de Kiev de manter o esforço de guerra através do apoio em equipamento e dinheiro ocidentais... A resposta, segundo alguns analistas, pode passar por alterações nas estruturas políticas que deram a cara por esses compromissos.

No Reino Unido, Boris Johnson já deixou o cargo, na NATO, Jens Stoltenberg, está de saída, em Itália, mudou de Governo... na União Europeia, os falcões de guerra Ursula Leyen, presidente da Comissão Europeia, e Joseph Borrell, também podem estar de saída com as eleições europeias previstas para 2024... E em Kiev estão em curso importantes mudanças ministeriais...

Entretanto, na frente...

... é a Rússia que ganha terreno, que domina as operações de avanço, sendo já bastante claro que as forças de Moscovo deram o tiro de partida para a grande ofensiva que vinha a ser anunciada há semanas, depois de terem chegado ao leste da Ucrânia, especialmente às regiões separatistas - anexadas formalmente pela Rússia em Outubro de 2022 - do Donbass (Donetsk e Lugansk) mais de 350 mil homens mobilizados em Setembro do ano passado, e um volume considerável de novo armamento, incluindo os recentemente modernizados blindados pesados T-90, os helicópteros de ataque, o mais testado Ka-52 e o estreante Mi-28 NM, além de novas peças de artilharia, como os superpesados morteiros de 240 mm, que tem sido apresentado pelos media russos como uma das estrelas da artilharia de Moscovo, ou as dezenas de blindados ligeiros BMPT Terminator.

Este caudal de poder ofensivo russo, com todos os analistas a admitirem que as forças ucranianas, além do desgaste em meios humanos - volumoso e trágico dos dois lados - está a perder quase toda a sua capacidade blindada, bem como a artilharia pesada, como os canhões norte-americanos M777 ou os franceses Caeser, estão quase todos fundidos no campo de batalha, só poderá ser contrabalançado com a chegada de centenas de novas peças de artilharia ocidental e os esperados "tanques" alemães Leopard-2, porque os Made In USA não deverão chegar até ao fim deste ano, além dos foguetes de média distância para uso nos sistemas móveis HIMARS...

Segundo o analista militar major-general Agostinho Costa, esta guerra pode estar a ser jogada com o tempo a servir, como poucas vezes aconteceu na história dos conflitos, como elemento estratégico preponderante, porque, neste momento, devido à superioridade russa, a Ucrânia está a "perder a guerra".

O especialista militar admite que os russos optaram por uma estratégia de atrição, desgastando os meios humanos e equipamento ucraniano, à medida que vão avançando em postos fulcrais, como Bahkmut, no Donetsk, ou, mais a norte, em Lyman, estando a exaurir progressivamente a espinha dorsal da artilharia e dos blindados ucranianos.

Isso mesmo parece ter percebido o Presidente polaco, que, nesta entrevista ao Le Figaro, vem agora admitir que se o novo equipamento ocidental não chegar à Ucrânia em escassas semanas, "tudo estará perdido para Kiev" e para os seus principais aliados.

A resposta de Moscovo chegou pela porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Maria Zakharova, que foi às redes socias dizer a Andrezj Duda que com ou sem novo material ocidental, a Ucrânia "não poderá mudar o curso inexorável deste conflito".

"Kiev e os seus aliados ocidentais estão condenados à derrota", disse, acrescentando, citada pela Russia Today, que "mais armas para a Ucrânia só vai piorar as coisas para os ucranianos" e que "o arrependimento é a única saída para os ocidentais" no quadro deste conflito.

E, para piorar o cenário para Kiev, o chefe do gabinete do Presidente Volodymyr Zelensky, Igor Zhovkva, veio a público admitir que as unidades de combate ucranianas estão "com os paióis de munições a zero" por causa da intensidade dos combates das últimas semanas...

Contexto da guerra na Ucrânia

A 24 de Fevereiro de 2022 as forças russas iniciaram a invasão da Ucrânia por vários pontos, tendo o Presidente russo dito que se tratava de uma "operação militar especial", sublinhando que o objectivo não era (é) a ocupação do país vizinho, condição que evoluiu depois para a anexação de territórios no Donbass mas também as regiões de Kherson e Zaporijia, mas sim a sua desmilitarização e desnazificação e assegurar que Kiev não insiste na adesão à NATO, o que Moscovo considera parte das suas garantias vitais de segurança nacional.

O Kremlin critica há vários anos fortemente o avanço da NATO para junto das suas fronteiras, agregando os antigos membros do Pacto de Varsóvia, organização que também colapsou com a extinção da URSS, em 1991.

Moscovo visa ainda garantir o reconhecimento de Kiev da soberania russa da Península da Crimeia, invadida e integrada na Rússia, depois de um referendo, em 2014, e ainda a independência das duas repúblicas do Donbass, a de Donetsk e de Lugansk, de maioria russófila, que o Kremlin já reconheceu em Fevereiro, tendo acrescido a esta reivindicação as províncias de Kherson e Zaporijia, depois da realização de referendos que a comunidade internacional, quase em uníssono, não reconhece.

Do lado ucraniano, a visão é totalmente distinta e Putin é acusado de estar a querer reintegrar a Ucrânia na Rússia como forma de reconstruir o "império soviético", que se desmoronou em 1991, com o colapso da União Soviética.

Kiev insiste que a Ucrânia é una e indivisível e que não haverá cedências territoriais como forma de acordar a paz com Moscovo, sendo, para o Presidente Volodymyr Zelensky, essencial o continuado apoio militar da NATO para expulsar as forças invasoras.

A organização militar da Aliança Atlântica está a ser, entretanto, acusada por Moscovo de estar a desenrolar uma guerra com a Rússia por procuração passada ao Exército ucraniano, o que eleva, segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, o risco de se avançar para a III Guerra Mundial, com um confronto directo entre a Federação Russa e a NATO, que tanto o Presidente dos EUA, Joe Biden, como o Presidente Vladimir Putin, da Rússia, já admitiram que se isso acontecer é inevitável o recurso ao devastador arsenal nuclear dos dois lados desta barricada que levaria ao colapso da humanidade tal como a conhecemos.

Esta guerra na Ucrânia contou com a condenação generalizada da comunidade internacional, tendo a União Europeia e a NATO assumido a linha da frente da contestação à "operação especial" de Putin, que se materializou através de bombardeamentos das principais cidades, por meio de ataques aéreos, lançamento de misseis de cruzeiro e artilharia pesada, e com volumosas colunas militares a cercarem os grandes centros urbanos do país, mas que agora está concentrada no leste e sudeste da Ucrânia.

Na reacção, além da resistência ucraniana, Moscovo contou com o maior pacote de sanções aplicadas a um país, que está a causar danos avultados à sua economia, sendo disso exemplo a queda da sua moeda nacional, o rublo, que chegou a ser superior a 60%, embora já tenha, entretanto, recuperado.

Estas sanções, que já levaram as grandes marcas mundiais a deixar a Rússia, como as 850 lojas da McDonalds, a mais simbólica, abrangem ainda os seus desportistas, artistas, homens de negócios, a banca e grande parte das suas exportações, ficando apenas de fora o sector energético, do gás natural e em pate do petróleo..

Milhares de mortos e feridos e mais de 5,5 milhões de refugiados nos países vizinhos da Ucrânia são a parte visível deste desastre humanitário.

O histórico recente desta crise no leste europeu pode ser revisitado nos links colocados em baixo, nesta página.