Segundo apurou o Novo Jornal, a UNITA não apresentou a sua proposta, declarando aguardar o a decisão do Tribunal Constitucional onde recorreu face à alegada ilegalidade.

O MPLA propôs para a CNE os comissários Maria Augusta Rodriguês, Manuel Sabonete Camati, Eduardo Magalhães, Cremildo Paca, João Damião, Miguel Tanda Uembo, Maria de Lurdes, Gilberto Saldanha e Felismina Gando.

O PRS, reconduziu a comissária Adriana Chitula, a FNLA indicou Lucinda Roberto da Costa e o PHA Onilda Patrício Kingongo.

Refira-se que, em Outubro do ano passado, o Parlamento angolano aprovou na generalidade a composição da CNE, sem votos dos deputados da UNITA, que abandonaram a plenária e organizaram uma manifestação, gritando "Angola é do Povo e não do MPLA" e "as instituições são do povo e não do MPLA".

A CNE, órgão independente que organiza, executa, coordena e conduz os processos eleitorais, é composta por 17 membros, 16 dos quais designados pela Assembleia Nacional, por maioria absoluta dos deputados em efetividade de funções.

O membro que preside ao órgão, à luz da Lei, deve ser um magistrado judicial escolhido em concurso curricular e designado pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial de Angola.

O mandato dos membros da CNE e seus órgãos é de cinco anos renováveis por igual período, que coincide com o tempo de duração de uma legislatura parlamentar.