A governante, que falou da comissão criada para analisar a situação, declarou, numa entrevista ao Jornal de Angola, que já foram identificados dois lugares para a construção de novos aterros, um a Sul e outro a Norte de Luanda, e explicou que "a tipologia de resíduos mais comum no país é o lixo inorgânico, aquele que não se decompõe na natureza, como o plástico.

Apesar de considerar que "Angola não é um Estado potencialmente poluidor", a ministra assumiu, durante a entrevista, que há "factores ambientais críticos, como o deficiente saneamento, a gestão de resíduos, o uso não sustentado dos recursos naturais, a seca e desertificação" e que o abastecimento de água com qualidade, a existência de um sistema operacional de escoamento de águas residuais e pluviais, a prática de uma boa gestão de resíduos e hábitos sustentáveis por parte da população "não estão acautelados a 100 por cento, o que se torna evidente na nossa sociedade, pelo surgimento de surtos de doenças como a cólera, malária, parasitoses, entre outras".