Da vida empresarial a gestor da coisa pública como governador da Huíla, já lá vão cinco anos, Luís Manuel da Fonseca Nunes terá, na legislatura que agora começa, uma missão tão ingrata quanto desafiadora na província de Benguela, agraciada com investimentos milionários que impõem melhor distribuição das oportunidades provenientes da riqueza nacional, tal como admitem empresários ligados ao seu partido, o MPLA, no rescaldo do "aviso" das eleições do passado dia 24 de Agosto.

O regresso a um lema usado em eleições anteriores, o "produzir mais e distribuir melhor", é visto como incontornável, ainda que, por algum acidente de percurso nesta caminhada até 2027, Luís Nunes chegue a ministro da Construção e Ordenamento do Território, conforme se cogitou a dada altura do fecho da última legislatura.

Em plena fase de campanha eleitoral, na jornada de campo para a qual arrastou um batalhão de jornalistas, o próprio governador, entre sorrisos que denotavam uma tentativa de esconder tudo a sete chaves, fez questão de assegurar que ficava para dar continuidade ao trabalho.

Semanas depois, pela voz do Presidente João Lourenço, chegava a confirmação de que Benguela tem disponíveis 479 milhões de euros, parte de um investimento total - que aumentará para mil milhões - previsto para obras integradas ao longo do quinquénio.

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