"O tempo passa e cada minuto que se perde são mais vidas humanas que desaparecem, mais recursos que são gastos e menos disponibilidade temos para fazer frente a outras dificuldades que entravam o nosso desenvolvimento e o bem-estar dos nossos povos", disse o presidente angolano ao discursar na abertura do encontro.
O prosseguiu: "Se as soluções que encontrámos para a situação difícil da Região dos Grandes Lagos já não reúnem consenso, temos de reanalisá-las, reajustá-las e restabelecer a unidade de pensamento e de acção, para se garantir a consolidação da paz e da estabilidade".
Para o chefe de Estado angolano, as "duas questões fulcrais que punham em causa esses objectivos eram a do M23, que mereceu já o tratamento previsto na Declaração de Nairobi, e a das Forças Democráticas de Libertação do Ruanda (FDLR), que permanecem um problema à espera de solução, concretamente o seu desarmamento e repatriamento forçado ou rendição incondicional imediata".
Salientou que "mais do que adoptar decisões é importante executá-las", acentuando que "as decisões só têm razão de ser se forem levadas à prática e produzirem bons resultados".