A decisão foi anunciada por Abel Chivukuvuku, que brevemente vai anunciar a suspensão do seu mandato no Parlamento, para estar dedicado "exclusivamente" às actividade do partido e da Frente Patriótica Unida.

"Quem quiser entrar nos órgãos do PRA-JA sai do Parlamento, porque é uma questão legal, não é uma questão política nem de vontade", acrescentou aos jornalistas.

De acordo com Abel Chivukuvuku, o órgão deliberativo que vai convocar o congresso do PRA-JA Servir Angola deverá reunir-se antes do fim do ano ou no primeiro trimestre de 2025.

Nas eleições de 2022, o PRA-JA Servir Angola, na lista da UNITA, recebeu 15 deputados, e, destes, dois decidiram enquadrar-se definitivamente nas fileiras do principal partido da oposição.

Refira-se que o Tribunal Constitucional (TC) legalizou recentemente o projecto político PRA-JA Servir Angola.

A decisão põe fim a um processo que se arrastava desde 2019, ano da apresentação do procjeto, que acabou por ser rejeitado em 2020 pelo TC, obrigando Chivukuvuku a esperar quatro anos para nova tentativa de legalização.

Em Setembro, a comissão instaladora do PRA-JA Servir Angola submeteu ao TC um novo processo de legalização, com 8.000 assinaturas, mais 500 do que as exigidas por Lei.