A Assembleia Nacional deverá ver aumentado o número de deputados que, de 220, poderá passar para pouco mais de 240 face ao aumento de círculos eleitorais previstos na nova Divisão Política Administrativa em curso, que deverá incidir-se sobre as províncias do Kuando Kubango, Moxico, Malanje, Uíge e Lunda-Norte.

Em exclusivo ao Novo Jornal, o secretário de Estado para Autarquias Locais, Márcio Daniel, diz não ver nada de errado no alargamento do círculo eleitoral e consequente aumento de deputados à Assembleia Nacional, por ser uma obrigação constitucional, face à alteração geográfica.

"A Constituição da República determina que, a cada novo ente territorial de nível provincial, deve ser atribuído um círculo eleitoral específico, coisa com que concordamos por respeito ao princípio da representação democrática, é certamente o que deve ser obedecido", defende o governante, que considera "absolutamente redutor restringir os efeitos da alteração da divisão administrativa ao domínio eleitoral", como têm denunciado os partidos na oposição.

À semelhança de outras entidades auxiliares do Titular do Poder Executivo, Márcio Daniel diz-se avisado quanto aos desafios (político, social e económico) que a opção por conceber mais cinco províncias trará para a administração do Estado, mas advoga que os benefícios para o povo angolano serão maiores.

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