Adalberto Costa Júnior disse que a CNE não procedeu à distribuição de cadernos eleitorais pelas mesas de voto das respectivas assembleias, havendo apenas um para o local de votação, em cada mesa.

Apelou a que todos vão votar porque "é um dia histórico" para Angola".

"Espero que todos votem num ambiente de absoluta tranquilidade, de acordo com a lei, de forma a cumprir com a festa que são as eleições", disse Costa Júnior.

O candidato do partido do "Galo Negro" deve ir agora aguardar o desenrolar do dia eleitoral com a sua família e núcleo mais próximo para, mais tarde, se juntar aos dirigentes da UNITA, do PRA-JÁ Servir Angola e do Bloco Democrático, forças que compõem a Frente Patriótica Unida que encabeça nesta corrida eleitoral onde procura chegar a inquilino do Palácio da Cidade Alta.

Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.

A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).

Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).

A Comissão Nacional Eleitoral criou 13.238 assembleias de voto, constituídas por 26.443 mesas, no território nacional, enquanto que para a votação dos eleitores inscritos no estrangeiro foram criadas 26 assembleias de voto com 45 mesas de voto. Para este total de mesas de voto foram recrutados 105.952 membros.