O líder do MPLA, afirmou, no comício realizado no Lubango, Huíla, que o voto é feito de "forma presencial", descartando a possibilidade de fraude, num processo onde existem delegados de mesa, representantes de todas as formações políticas e ironizou: "Eles (oposição) têm medo que os mortos se levantem da campa e vão votar, mas estejam descansados, os mortos não vão ressuscitar no dia 24".
João Lourenço apelou, igualmente, à responsabilidade de outros actores envolvidos no processo eleitoral, afirmando que a campanha eleitoral decorre de forma pacífica, dado que até ao momento não há registo de qualquer incidente nem casos relevantes de intolerância política.
"É nossa obrigação fazer tudo o que for possível para continuar nesse ambiente (...) assim é que é a democracia, assim é que se faz o País", declarou.
Na província da Huíla, a terceira praça eleitoral do País, estão registados 1.235.527 eleitores que vão votar em 1. 457 assembleias de votos.Estão autorizados a concorrer às eleições gerais de 24 de Agosto os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América. A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi). Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).
A Comissão Nacional Eleitoral criou 13.238 assembleias de voto, constituídas por 26.443 mesas, no território nacional, enquanto que para a votação dos eleitores inscritos no estrangeiro foram criadas 26 assembleias de voto com 45 mesas de voto. Para este total de mesas de voto foram recrutados 105.952 membros.