Esta actividade, segundo apurou Novo Jornal, mobiliza, em todo o território nacional, activistas políticos e membros para mostrarem ao eleitorado a posição em que se encontra o seu partido no boletim de voto.
"A nossa missão é a de consciencializar os cidadãos eleitores nas vilas, aldeias, comunas e municípios do País. Vamos mostrar aos eleitores a nossa posição no boletim de voto", disse ao Novo Jornal o presidente da Aliança Patriótica Nacional (APN), Quintino de Moreira.
O líder da APN referiu que está confiante num resultado significativo nas eleições de 24 de Agosto, que permitirá ao partido eleger deputados ao Parlamento.
"Teremos um pleito eleitoral disputado. Por isso, já criámos as condições necessárias para esta batalha", considerou.
O porta-voz da FNLA, Ndonda Nzinga, disse que o seu partido já trabalha para a alternância do poder em Angola, por isso, os seus membros e activistas estão envolvidos na "educação moral cívica eleitoral".
"Estamos a fazer um trabalho que mobilize a população a ser disciplinada, do ponto de vista ético, cívico e moral, de modo a reconhecer o valor das eleições gerais de 24 de Agosto, para levar o maior número de eleitores às urnas", referiu.
O Partido de Renovação Social (PRS) já está envolvida na campanha de sensibilização para que os seus militantes e a população em geral adiram às urnas no dia 24 de Agosto.
"Esperamos que Comissão Nacional Eleitoral conduza com lisura e transparência este processo eleitoral", disse o secretário-geral, Rui Malopa Miguel.
Refira-se que as eleições gerais terão lugar no dia 24 de Agosto.
Estão autorizados a concorrer os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, APN, PHA e P-NJANGO e a coligação CASA-CE.
Do total de 14,399 milhões de eleitores esperados nas urnas, 22.560 são da diáspora, distribuídos por 25 cidades de 12 países de África, Europa e América.
A votação no exterior terá lugar em países como a África do Sul (Pretória, Cidade do Cabo e Joanesburgo), a Namíbia (Windhoek, Oshakati e Rundu) e a República Democrática do Congo (Kinshasa, Lubumbashi e Matadi).
Ainda no continente africano, poderão votar os angolanos residentes no Congo (Brazzaville, Dolisie e Ponta Negra) e na Zâmbia (Lusaka, Mongu, Solwezi).
Fora do continente, o voto estará aberto à diáspora angolana no Brasil (Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo), na Alemanha (Berlim), na Bélgica (Bruxelas), em França (Paris), no Reino Unido (Londres), em Portugal (Lisboa, Porto) e nos Países Baixos (Roterdão).