Em duas ocasiões, aquando do início da transferência de pacientes da clínica do Lobito e no acto de inauguração, dois momentos registados em duas semanas, responsáveis da Acail, que não puderam dar a cara, disseram que o centro em causa tinha sido financiado pela sua empresa, que passará para a esfera pública, nos próximos anos, à luz do contrato, o imóvel e o seu equipamento.
"Só prestamos declarações com a anuência da senhora ministra", disse um dos gestores da empresa, na altura em que recebia os primeiros vinte pacientes saídos do centro que se encontra no Hospital Municipal do Lobito, pertença, ainda, do Instituto Angolano do Rim, tal como o localizado no Hospital Municipal de Benguela.
Até à inauguração, o centro de hemodiálise do HGB, que possui outros serviços especializados, como nefrologia e urologia, contava com 100 pacientes, muitos provenientes da província do Kwanza Sul.
Em declarações à imprensa, a ministra Sílvia Lutucuta, que falava em centro público, à semelhança de cinco outros espalhados pelo País, dizia que "o valor é abatido ao longo do tempo, mas... vai em torno dos seis milhões de dólares".
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