"A pobreza agrava-se para a maior parte das famílias angolanas. Perante este quadro, os deputados à Assembleia Nacional devem pressionar para a criação de mais projectos de impacto social", disse ao Novo Jornal o presidente em exercício da FNLA, Aguiar Laurindo.

Na opinião do também secretário-geral do partido, com as autarquias em Angola será mais fácil mais eficiência na gestão dos recursos públicos.

"Promessas foram feitas sobre as eleições autárquicas, mas até aqui o processo não anda e o povo angolano continua a sofrer por falta de condições no interior do País", acrescentou.

Questionado sobre o funcionamento do Grupo Parlamentar Misto PRS/FNLA depois deste partido histórico ter ratificado o projecto de memorando, respondeu que vão encontrar procedimentos de trabalho no que diz respeito as jornadas parlamentares.

"É um assunto que vamos analisar dentro do Grupo Parlamentar Misto PRS/FNLA, como serão feitas as jornadas parlamentares para o bom funcionamento das nossas formações políticas", esclareceu Aguiar Laurindo.

"O protocolo de entendimento para o funcionamento do Grupo Parlamentar misto PRS/FNLA carecia de ratificação pelo comité central do nosso partido. Neste momento, vamos encontrar formas como serão feitas futuramente as nossas jornadas parlamentares", acrescentou.

Refira-se que nesta Legislatura, a Assembleia Nacional conta com três Grupos Parlamentares, nomeadamente, o do MPLA, com 124 deputados, da UNITA, com 90, e o Misto do PRS e da FNLA, com quatro deputados.

O Partido Humanista Angolano (PHA), liderado por Florbela Malaquias, tem uma representação parlamentar, ao eleger dois deputados à Assembleia Nacional.

A Assembleia Nacional é composta por 220 deputados, sendo 130 eleitos no círculo nacional e 90 pelos círculos provinciais, cinco em cada uma das 18 províncias do País.