Naquela que será a primeira deslocação de um Presidente norte-americano ao País, estão igualmente previstas discussões sobre a necessidade do fortalecimento da democracia, a intensificação das acções sobre a segurança climática e a transição para a energia limpa e melhoria da paz e segurança, segundo a Casa Branca.

Washington afirma que a deslocação de Joe Biden a Angola celebra a evolução das relações entre os dois países e sublinha o compromisso contínuo dos Estados Unidos com os parceiros africanos, demonstrando, deste modo, como a colaboração para resolver desafios comuns traz benefícios para os cidadãos dos Estados Unidos e de todo o continente africano.

Na agenda de Biden estarão também anúncios relacionados com a segurança global da saúde, segurança alimentar e agro-negócio, e ainda um "anúncio importante sobre cooperação no sector de segurança" e "sobre a preservação da rica herança cultural de Angola".

"Elevar a liderança dos EUA em comércio, investimento e infraestrutura em África"; destacar a "liderança regional e a parceria global de Angola num espetro completo de questões urgentes, incluindo comércio, segurança e saúde"; e, por último, destacar a "notável evolução do relacionamento EUA-Angola", são os objectivos desta visita de Joe Biden, já em fim de mandato.

Para o Chefe de Estado angolano, Joe Biden "vem abrir o caminho do investimento privado americano a Angola;"

"Até aqui, o que nós temos vindo a verificar ao longo de décadas é que o investimento americano em Angola está mais virado para o sector petrolífero e esperamos que com esta visita haja uma maior diversificação do investimento privado americano em Angola", frisou João Lourenço numa entrevista ao The New York Times.