Numa declaração emitida esta quarta-feira, 02, a FPU diz esperar qe Joe Biden "reúna também com a sociedade civil angolana, intervenha na Assembleia Nacional e deixe uma mensagem positiva da sua única viagem ao continente africano".
Na nota, a FPU recorda que no continente, "infelizmente, muitos regimes no poder possuem legalidade atribuída mas não carregam consigo a legitimidade que só os seus povos podem atribuir em regulares eleições democráticas, livres, justas e transparentes".
"A UNITA, o Bloco Democrático, PRA JÁ - Servir Angola e os representantes da sociedade civil acompanham as regulares intervenções dos diversos Presidentes dos Estados Unidos e há dias, na Assembleia Geral da ONU, o Presidente Joe Biden reafirmou a importância das instituições e da valorização do interesse nacional em vez dos projectos pessoais", apontam.
Por isto, esperam que "esta visita seja efectivamente a Angola, na sua pluralidade, e faça jus aos preceitos por ele mesmo defendidos", diz a declaração.
Segundo o documento, "é convicção da FPU que preservar este valor democrático - a pluralidade - nas relações internacionais contribui para que a política de interesses assente em bases sólidas".
"A FPU vê os Estados Unidos da América como uma grande democracia, com instituições que respeitam as liberdades individuais e colectivas, com o escrupuloso respeito pela independência do poder judicial, com uma imprensa livre que pratica de forma rigorosa o contraditório e com acesso livre de todos os actores políticos aos órgãos de comunicação social", diz ainda a nota, concluindo lembrando que, " Infelizmente, todos esses pressupostos acima enunciados são negados em Angola, como os relatórios do próprio Departamento de Estado americano têm regularmente publicado".