Abstenção no que toca a interesses pessoais, em obediência aos desafios da gestão da coisa pública, e de egos exacerbados. É o repto lançado pelo governador provincial de Benguela, Luís Manuel da Fonseca Nunes, o homem que, segundo especialistas, voltará a ser o centro das atenções na legislatura que agora arranca, com obras por concluir e outras em projecção.

Aos membros do seu Governo, quase todos reconduzidos, dos Gabinetes Provinciais às Administrações Municipais, passando pelos assessores, Luís Nunes lembrou, há uma semana, que "jurámos servir com honra a condução dos destinos da província".

A resolução dos problemas do povo, conforme o governante, vai exigir união e compromisso. "Estarei sempre convosco, nos bons e maus momentos, convicto de que não se admitirão acções que contrariem o objectivo definido para as funções", afirmou.

Luís Nunes teve em atenção o factor equipa nas várias passagens do seu discurso, mas o arquitecto Felisberto Amado, no lançamento do quinquénio 2022/27, fez saber que a província estará nas mãos do governador.

Amado, professor universitário, lembra que as reacções à recondução do igualmente primeiro secretário do Comité Provincial do MPLA, mesmo dentro do partido, apontavam para um estímulo à conclusão de obras em curso no âmbito de acordos milionários com instituições internacionais.

Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, pagável no Multicaixa. Siga o link: https://leitor.novavaga.co.ao/