Foi já ao cair da tarde da última sexta-feira, 22, com quase 10 horas de atraso, que a ministra da Saúde, Sílvia Valentim Lutucuta, procedeu ao lançamento da primeira pedra para um hospital municipal na Catumbela, em Benguela, no sentido de contornar a imposição legal que impedia esta realização ainda na presente legislatura, mas o facto de ter chegado a tempo não evitou o rol de críticas dirigidas a inaugurações e actos públicos às portas do tiro de largada para a campanha eleitoral, com insinuações de aproveitamento político e mau procedimento ético.
Só na noite de quinta-feira, um dia antes da visita-relâmpago da ministra e sua delegação, houve fumo branco nas negociações entre as autoridades locais e o até então proprietário do terreno delineado para a unidade sanitária, no perímetro agrícola da Catumbela, defronte ao Aeroporto Internacional, conforme informações recolhidas pelo Novo Jornal.
O lançamento da pedra, início da caminhada de 30 meses para um hospital que vem substituir o existente, totalmente degradado, deveria ter ocorrido logo pela manhã, na altura em que, também no limite do mandato que agora termina, o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil da Presidência da República, Adão de Almeida, inaugurava, no Lobito e na Catumbela, estradas e um Campus Universitário.
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