De acordo com os números divulgados pela comissão eleitoral do VIII Congresso do MPLA, dos 2.965 delegados inscritos votaram para o cargo de presidente do partido 2.662.

Votaram para o Comité Central 2.655 delegados, sendo considerados boletins válidos 2644. Desses, 2466 representantes (92,63%) votaram a favor, 97 votaram contra (3,64%), 40 abstiveram-se. Houve ainda 13 votos nulos (0,48%) e 40 votos em branco (1,50%).

O Comité Central do MPLA passa de 497 para 693 membros, com paridade de género e aposta em jovens entre os 18 e os 35 anos.

A comissão eleitoral declarou que estas eleições - por voto directo, físico, secreto e depositado em urnas seladas - "foram livres, transparente e justas".

O candidato único à presidência do MPLA, João Lourenço, foi reeleito no dia em que o partido comemora 65 anos da sua existência.

De recordar que há quase dois anos, em Setembro de 2018, João Lourenço foi proclamado pela primeira vez presidente do MPLA, com o apoio de 2 309 delegados ao VI Congresso Extraordinário do partido (98,58%). Votaram 2.342 delegados, entre os quais 27 contra, registaram-se ainda seis abstenções.

Entretato, na noite de sexta-feira, durante a primeira reunião do novo Comité Central, saído do VIII Congresso Ordinário do MPLA, Luísa Damião e Paulo Pombolo foram reconduzidos nos cargos de vice-presidente e secretário-geral do MPLA, respectivamente.

Luísa Damião foi eleita com 618 votos e Paulo Pombolo com 600.

A eleição do novo secretariado do Bureau Político está agendada para a próxima terça-feira, 14.