Ao responder aos jornalistas, momentos após a inauguração, o Presidente da República garantiu que a inauguração não foi marcada para este dia por acaso, sendo uma forma de reconhecimento por tudo quanto as Forças Armadas Angolanas fizeram para o alcance da Paz.

"As Forças Armadas Angolanas merecem isto e muito mais. Quem conheceu este Hospital Militar e quem o vê hoje, sabe das condições precárias com que eles trabalharam, portanto temos um salto muito positivo", afirmou.

O também Comandante-em-Chefe garantiu haver verbas para o arranque da segunda fase, avançando a data da sua inauguração para o fim do próximo ano.

"Caso não houvesse dinheiro, nós não falaríamos dela. Se estamos a falar de uma segunda fase com provável data de entrega, é porque temos assegurados os recursos necessários ", garantiu João Lourenço.

No seu discurso de boas vindas, o ministro da Defesa Nacional, Antigos Combatentes e Veteranos da Pátria, João Ernesto dos Santos, manifestou a satisfação pela obra.

"Esta obra constitui um dos pontos mais altos no conjunto de outras em curso nas regiões militares de Cabinda, Huambo, Luanda e Moxico que, depois da sua conclusão, registraremos uma viragem significativa na rede de saúde militar", afirmou.

As infraestruturas recém-inauguradas contemplam dois edifícios novos, com quatro andares cada, contendo cinco blocos operatórios, centro de produção de oxigénio e 160 camas para internamento, além de serviços como área de recepção, snack bar, serviço de urgências, 19 salas de observação, imagiologia, ortopedia, laboratório e um parque de estacionamento com 90 lugares.

Com duração de 33 meses, a construção esteve a cargo do grupo Omatapalo, que contou com mais de 700 colaboradores.

Enquanto durarem as obras da segunda fase, alguns serviços médicos continuarão a ser prestados no hospital de campanha, em Viana.

Quando terminar a segunda fase de construção, a antiga infraestrutura hospitalar será transformada em salas de aulas de apoio ao Instituto Superior Militar, museu e outros serviços.