"Acabámos de fazer uma visita profunda ao mercado do KM30, o maior de Luanda, e pelas condições que apresenta, está absolutamente impróprio", disse esta quarta-feira, 18, aos jornalistas, o líder da UNITA, no âmbito das jornadas municipais levadas a cabo pelo Grupo Parlamentar do principal partido da oposição, em todos municípios de Luanda.

"O mercado não está a tratar as pessoas com dignidade que merecem e não está a proteger o comércio, os vendedores e os consumidores. Estas condições são permanentes, com chuva ou sem ela, o mercado está sempre molhado", acrescentou.

De acordo com o líder da UNITA, a visita ao "mercado do 30" permite atrair a atenção de quem tem responsabilidades efectivas para criar condições de dignidade às pessoas que fazem o comércio e de apostar na melhoria dos direitos humanos.

"Acabámos de aprovar o Orçamento Geral do Estado 2025 e nós viemos para uma acção fiscalizadora transversal e também prestar apoio com bens de primeira necessidade e outros para grupos vulneráveis, bem como constatar o funcionamento dos mercados que alimentam a capital do País", acrescentou.

Refira-se que o mercado do KM30, situado no município de Viana, conhecido como um dos maiores centros de emprego diretos e indiretos em Angola, atrai um movimento intenso de pessoas e mercadorias ao longo da semana.

Com uma força de trabalho de 6. 648 vendedores oficiais, o mercado do KM30 oferece uma ampla variedade de produtos frescos e outros.

Aqui pode encontrar batata rena, frutas (...), hortaliças, carnes, feijão, além de muitos outros produtos nacionais.

Diariamente, camiões chegam carregados de produtos agrícolas, frutas diversas, gado bovino, caprino, suíno e aves, provenientes de várias partes do País.