Concorrem à liderança do partido sete candidatos, com destaque para o actual presidente, Simão Macaso, e para o secretário-geral, Mafinga MBala.

O congresso que vai eleger os novos membros do comité central juntará delegados das 18 províncias do País.

A crise no PDP-ANA começou em Março deste ano na sequência de acusações que implicavam o presidente da organização, Simão Macaso, num suposto desvio de mais de 100 milhões de kwanzas dos cofres do partido, entre Setembro de 2017 e Março de 2021.

Como consequência, surgiram duas alas, uma dirigida pelo presidente do partido e a outra por uma comissão de gestão encabeçada pelo antigo secretário-geral, Matinga Mbala.

Nos termos do memorando de entendimento, as partes decidiram promover um clima de harmonia interna e convocar um congresso, que, para além de ser electivo, deverá rever os estatutos e os futuros desafios da organização.

Decidiram, ainda, criar uma comissão preparatória do conclave, composta de 10 representantes de cada parte, além de se terem predisposto a absterem-se de pronunciamentos públicos acusatórios, que minem a confiança mútua.

Na oportunidade, o líder da CASA-CE, Manuel Fernandes, que mediou o conflito, disse esperar que as partes respeitem o compromisso para se promover a paz dentro do partido