"Estamos a trabalhar para a alternância do poder em Angola", disse ao Novo Jornal Adalberto Costa Júnior, que falava à margem do XIII Congresso Ordinário que arrancou que começou esta quinta-feira em VIana, Luanda, com a participação de 1.700 delegados.

Segundo o candidato, depois de "vários anos de sofrimento e miséria", os angolanos precisam de viver com dignidade.

Adalberto Costa Júnior prometeu que vai trabalhar para a coesão interna do partido.

Segundo o candidato, foram cumpridos todos os requisitos para o Tribunal Constitucional não voltar a anular o congresso.

Os co-fundadores da UNITA estão também confiantes, afirmando que as condições estão criadas para a não anulação do congresso.

"Não vão existir mais desculpas do Tribunal Constitucional porque cumprimos com todos os requisitos", disse ao Novo Jornal Ernesto Mulato, que considera que os tribunais não devem agir com orientações políticas para prejudicar os partidos políticos.

Samuel Chiwale, um outro veterano, considera igualmente que foram cumpridos todos os requisitos.

"Já não queremos ouvir que houve falta distou ou daquilo", disse, frisando que este congresso é de reposição da legalidade.

A deputada Helena Bonguela, secretária nacional da Lima, manifestou o seu apoio a Adalberto Costa Júnior, afirmando que "as mulheres que dirige estão ao lado do candidato".

"A Lima está ao lado da UNITA e vai apoiar todos os seus dirigentes", frisou.

Também Agostinho Camuango, líder da JURA, braço juvenil da UNITA, espera que o futuro presidente congregue todos., assim como o reverendo Ntony Nzinga, que tem esperança que o presidente eleito agregue todos.

MPLA declina convite para participar no XIII Congresso da UNITA

O MPLA, mesmo tendo sido convidado, não compareceu na cerimónia da abertura do XIII Congresso Ordinário da UNITA.

O deputado Ernesto Mulato desvalorizou, dizendo que o importante é a realização do congresso, mesmo que o partido maioritário não esteja presente.

"Queremos apenas uma boa decisão do Tribunal, o que nos importa é congresso em curso", disse.

No Congresso estiveram presentes membros do corpo diplomático acreditado em Angola, com destaque para os representantes dos Estados Unidos de América, Bélgica, Inglaterra e União Europeia.