Uma investigação na Universidade Rainha Njinga a Mbande (URNM), em Malanje, desvendou um esquema de irregularidades no acesso ao ensino superior e subornos no pagamento de propinas e de outros emolumentos, especialmente entre estudantes do período pós-laboral.
A auditoria, que passou "pente fino" à documentação de 900 finalistas, resultou na instauração de 106 processos disciplinares por práticas fraudulentas, incluindo o pagamento irregular de propinas. Entre os implicados, integram os estudantes das três unidades orgânicas, nomeadamente a Faculdade de Medicina, o Instituto Politécnico e o Instituto de Tecnologia Agro-Alimentar. Devido à situação, a cerimónia de outorga de certificados e diplomas, inicialmente prevista para o ano passado, foi adiada sine die.
Ao Novo Jornal, o director do Gabinete Jurídico e Intercâmbio da URNM explica que foram criadas 10 comissões de trabalho de auditores para averiguar as suspeitas e garantir condições para obter o contraditório dos estudantes lesados. Juvêncio Benza assegura que "a cerimónia de fim de curso na URNM acontece ainda este ano, após a conclusão da análise dos processos individuais de cada licenciado".
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