Entretanto, o INE diz que estas pressões ou qualquer tipo de manifestação são desnecessárias, realçando que o não pagamento até ao momento se deveu a um atraso na homologação das ordens de saque por parte do Tesouro Nacional, garantindo que até finais do mês de Fevereiro todos serão pagos.
O processo de contagem geral da população e habitação decorreu em todo o território nacional, no período de Setembro a Novembro, altura que o INE deu como terminada a recolha massiva de dados.
De lá para cá, as empresas prestadoras de serviços, assim como todos os recenseadores, supervisores, técnicos informáticos, agented comunitáriod, motoristas e pessoal da logística não foram pagos.
Na semana passada, o pessoal do Censo pretendia realizar ums manifestação, mas essa intenção ficou adiada para os próximos dias, devido ao pronunciamento do INE aos visados de que, provavelmente, os ordenados cairiam no final do mês de Janeiro, o que acalentou os ânimos dos visados.
Entretanto, numa circular do INE sobre a dívida dos agentes recenseadores do Censo 2024 a que o Novo Jornal deve acesso, o Instituto Nacional de Estatística diz que será paga, conforme os regulamentos do Ministério das Finanças, apenas em finais do próximo mês.
"Nesta ordem, somos a informar que o INE irá regularizar todos os pagamentos em falta", diz o Instituto na circular, reforçando que "as empresas prestadoras de serviços de coffee break e almoço, no âmbito da formação dos agentes de campos, também serão pagas".
O Instituto Nacional de Estatística assegura que, da sua parte, estão a ser feitos esforços para minimizar o impacto negativo do não pagamento.
Segundo os lesados, o INE apenas pagou a algumas pessoas o primeiro contrato e as merendas, ficando por cumprir o pagamento das "adendas" e de outros contratos.
Segundo o INE, a conclusão de recolha massiva de dados do Censo Geral da População e Habitação terminou em Novembro, embora os trabalhos de repescagem de dados e questionamento via telefónica se tenham estendido até 20 de Dezembro de 2024.
O INE assegura que mais de 77 por cento da população do País foi registada durante os dois meses de Censo.