Os 158 casos de cólera, segundo o Ministério da Saúde (MINSA), foram registados na província de Luanda (55), no Cuanza Norte (30), em Benguela (25), em Malanje (16), no Bengo (12), no Icolo e Bengo (6), no Cuanza Sul (6), no Huambo (3), no Cubango (2), no Namibe (2), e em Cabinda (1).

Luanda, Malanje e Cuanza Norte reportaram um óbito cada.

Desde o início da epidemia, em Janeiro, foram notificados 421 óbitos e 11.307 casos, dos quais 6.220 (55%) do sexo masculino e 5.087 (45%) do sexo feminino.

Esta epidemia atinge sobretudo as populações mais vulneráveis e sem acesso a água potável e a saneamento básico, e, segundo dados recolhidos em diversos estudos internacionais, com incidência nos países menos desenvolvidos, em média existem mais quatro doentes por cada um confirmado laboratorialmente.

A razão principal para esta disparidade é que as unidades de saúde nem sempre dispõem dos componentes básicos para a testagem e porque muitos dos casos são assintomáticos, embora estes portadores do vibrião colérico, agente responsável pela doença a continuem a transmitir na comunidade em que estão inseridos.

Água e alimentos infectados e mal higienizados são a principal causa na transmissão comunitária da cólera.

A vacina e a higiene são os métodos mais eficazes para combater a propagação desta doença, considerada globalmente como uma infecção do 3º mundo.

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