Em declarações à Angop, acerca das implicações socio-ambientais e da falta de planeamento nas construções de moradias, o director explicou que a ausência de saneamento básico, serviços sanitários, linhas de saída de águas e o êxodo estão relacionados com o desordenamento habitacional.

Informou que o fenómeno tem provocado danos ao meio ambiente, devido à deposição em grande escala de lixo em locais impróprios, falta de meios adequados para deposição de resíduos sólidos, assim como ausência de cortinas de protecção, tais como árvores e outros sistemas.

De acordo com o responsável do ordenamento, a construção desordenada deve-se principalmente à ocupação de espaços periféricos às cidades, no período de guerra.

António Abílio referiu que o planeamento das construções deve passar automaticamente por uma política de gestão e urbanização, para que se tenha um plano para orientar os cidadãos a construir como viver em sociedade urbana.

Angop / Novo Jornal