As declarações foram feitas nesta terça-feira, 18, na Lunda-Norte, durante um encontro que o director provincial do SIC manteve com os empresários locais ligados à venda de combustível.

A instalação de bombas nas linhas fronteiriça, segundo o SIC, tem impulsionado bastante o transporte ilegal de mercadoria petrolífera para o Congo, sendo que a maior parte do combustível apreendido pelas autoridades na Lunda-Norte tinha como destino o país vizinho.

Só na zona fronteiriça funcionam 12 bombas de combustível, o que é, para o superintendente-chefe António Martins Chilala, "injustificável num troço rodoviário de apenas 90 km que separa a cidade do Dundo e o município do Cambulo, por ser uma área de pouca circulação e onde os seus residentes levam uma vida humilde".

Os empresários desta área que exportam para RDC foram orientados a dirigirem-se à Administração Geral Tributária, no sentido de agirem em conformidade com a lei, de modo a gerar receitas para o País.

"Quem assim não o fizer vai ser responsabilizado criminalmente", garante o director SIC local.

O encontro visou traçar estratégias conjuntas entre as autoridades e os empresários para combater o contrabando de combustível, que tem colocado em causa a economia nacional, bem como a segurança dos bens e das populações.