O antigo mercado do São Paulo deu lugar a um novo mercado, mais bem estruturado em termos de organização interna e de acomodação das comerciantes. Quem por lá passar, vai deparar-se com um novo espaço, mais organizado e limpo.

A maioria dos comerciantes transferidos na fase do encerramento deverá regressar nos próximos dias aos seus lugares, mas apenas uma parte pois apenas está concluída a primeira fase da obra da requalificação.

A governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, que procedeu à reabertura do mercado, disse que agora o novo São Paulo tem uma área de cargas e descargas para os produtos a grosso e novos armazéns.

Segundo a governadora de Luanda, o mercado do São Paulo tem agora novas instalações sanitárias, restaurantes e uma loja de registo civil.

Ana Paula de Carvalho garantiu que não haverá lugar para novos vendedores porque o espaço do mercado está já preenchido com os antigos vendedores.

O Novo Jornal apurou no local que nesta primeira fase mais de 700 comerciantes vão preencher os lugares no interior do mercado. Quanto aos demais, vão aguardar pela segunda fase, a da ampliação.

Maria Antónia Nelumba, presidente da Comissão Administrativa de Luanda (CACL), disse ao Novo Jornal que as habituais vendas que caracterizam o mercado vão continuar a ser feitas.

Vários comerciantes contaram que temiam que não mais regressassem ao mercado e garantem que pretendem ter um mercado funcional bem fiscalizado para não haver desordem.