Enquanto esperam pela entrega da carta de condução, a Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária emite um verbete provisório de 30 dias, renovável, até à entrega do documento.

Atendendo às queixas e reclamões dos utentes, o ministro do Interior, Manuel Homem, deslocou-se em visita de trabalho, esta terça-feira,15, à DTSR, para aferir os níveis de eficiência administrativa, operativa e técnica deste órgão policial.

Segundo o ministro do Interior, é preciso que a DTSR ultrapasse este constrangimento, daí visitar no terreno a Direcção de Trânsito e Segurança Rodoviária para avaliar os níveis operacional e técnico e ver o que se deve fazer para melhorar o tempo de espera.

O Novo Jornal sabe que os condutores podem ter de esperar mais de 90 dias pela carta de condução.

Manuel Homem reconheceu não ser bom para a DTSR e para os cidadãos esperarem tanto tempo para receberem este documento.

"Apesar dos dados que temos e dos desafios identificados na emissão da carta de condução, no registo e na impressão de títulos de veículo, estamos esperançosos que teremos nos próximos tempos um serviço mais seguro, ágil e eficiente para os cidadãos", afirmou o ministro, após a visita.

O problema da morosidade na emissão e entrega de cartas de condução não é de agora, pois num passado recente este documente era entregue depois de mais de um ano de espera.

Em 2023, o problema parecia resolvido e mais de 7.000 cartas de condução estiveram por levantar durante longos meses e a sua emissão passou a ser célere.

Volvidos alguns meses, a morosidade na emissão voltou a ser novamente um problema para os utentes.