O homem é acusado de ser o autor do crime de exercício ilegal da profissão que resultou na morte de uma cidadã de 36 anos.

Segundo a Polícia, o falso médico exercia esta actividade no interior da sua residência e a sua detenção ocorreu após uma denúncia pública dando conta do ocorrido.

O porta-vaz da polícia em Luanda, superintendente-chefe Nestor Goubel, disse que a interrupção da gravidez ocorreu no passado dia 13 de Março e a vítima faleceu no dia 28.

Segundo a polícia, o acusado exercia esta actividade clandestina há dois anos.

Entretanto, o homem foi encaminhado para o Ministério público para a tramitação que se impõe.

Em Angola, o aborto é considerado crime, sendo punível com prisão. A penalização e criminalização da interrupção de gravidez leva muitas mulheres a recorrer ao aborto clandestino e inseguro.

Esta semana, uma jovem mulher de 18 anos entrou em coma, depois de abortar uma gravidez de quatro meses, num posto médico clandestino, no município do Kilamba Kiaxi, em Luanda.