Adilson Manuel, porta-voz do grupo de manifestantes que organizou a marcha deste sábado, disse esta segunda-feira que durante a dispersão da população pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR), mais de 15 manifestantes ficaram feridos.

Segundo a organização da manifestação, o posicionamento da PIR foi musculado e desproporcional, visto que a marcha decorria pacificamente.

Conforme esta organização, as manifestações contra o aumento do preço do combustível e a subida do preço do táxi não vão parar, tendo sido agendada para o próximo dia 26 de Julho uma nova marcha, do Mercado do São Paulo para o Largo da Maianga, que terminará com a leitura do manifesto da manifestação que se realizou no último sábado.

Vale lembrar que milhares de manifestantes que marchavam do Mercado do São Paulo até ao Largo da Independência, em Luanda, foram impedidos de prosseguir pela Polícia de Intervenção Rápida (PIR).

Os manifestantes tinham como destino o Largo da Maianga, onde a organização pretendia ler o manifesto, como noticiou no Novo Jornal, que acompanhou a manifestação.

O Novo Jornal sabe que a Polícia Nacional assegura pronunciar-se sobre o assunto "oportunamente".