Caracterizada pela perda da coloração da pele, provocada pela diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação da melanina, pigmento que dá cor à pele) nos locais afectados, o vitiligo não é considerado uma doença por alguns especialistas, porque não dói, não traz coceiras, nem retira camadas da pele, além de não ser contagioso.

Em Angola, as autoridades sanitárias desconhecem o número de pessoas afectadas pelo «ngonga», como é vulgarmente conhecido. Devido à falta de informação, as pessoas portadoras do vitiligo lidam com olhares preconceituosos no dia-a-dia. Entretanto, até 2018, cinco pessoas com vitiligo eram atendidas diariamente no Hospital Josina Machel. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que haja no mundo mais de 150 milhões de pessoas a viver nesta condição.

Nesta sexta-feira, 25 de Junho, assinala-se o Dia Mundial do Vitiligo. Nesta edição, o Novo Jornal conversou com quatro angolanos que vivem com vitiligo e que contam, na primeira pessoa, as peripécias de enfrentar a mudança de coloração da pele. Ana Cristina Cangombe, Miguel Hurst, Monalisa Dias e Wilmar Nakeni actuam em distintas áreas e têm histórias diferentes sobre o vitiligo, mas convergem por perseguir um objectivo comum: quebrar preconceitos e pregar a aceitação da condição.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)