Estes dados foram avançados hoje, no âmbito da semana mundial da vacinação que acontece neste ano, de 24 a 30 de Abril, sob o lema "Longa Vida para Todos" com o objectivo de promover o uso das vacinas para proteger as pessoas de todas as idades contra várias doenças.

Segundo o PAV, a melhoria da vacinação, particularmente nas crianças, contribui para a sua saúde e o seu desenvolvimento, por isso cada criança deve ter o calendário de vacinação completo pelo menos até aos 15 meses de vida.

"Nos esforços de combate à pandemia de Covid-19, é também bastante notório o impacto que as vacinas têm, sobretudo na redução das formas graves da doença, reduzindo desta forma a mortalidade", acrescenta o PAV.

"As vacinas têm uma eficácia reconhecida na protecção da saúde dos indivíduos, particularmente crianças, sobretudo contra doenças preveníveis por vacinação. Elas salvam vidas, evitam deficiências e fazem despontar em todo o lado comunidades mais saudáveis" afirmou Ivan Yerovi, representante do UNICEF em Angola.

"As vacinas impedem entre dois a três milhões de mortes por ano, em todo o mundo, e agora protegem as crianças não apenas contra doenças para as quais as vacinas já estão disponíveis há muitos anos, como a difteria, o tétano, a poliomielite e sarampo, mas também contra doenças como a pneumonia e diarreia por rotavírus, duas das maiores causas de morte de crianças menores de cinco anos", acrescentou.

O representante da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Angola", Djamila Khady Cabral, disse ser crucial que os países continuem com a vacinação de rotina e com as campanhas, explorando formas de integrar a vacinação da Covid-19 com a imunização de rotina.

Sublinhou que o Governo de Angola tem feito investimentos significativos neste sector e por exemplo, dentro das acções de combate a pandemia da Covid-19, fez-se um enorme investimento para fortalecer o sistema de cadeia de frio de todo o País, tendo criado as condições para que fosse um dos primeiros países de África a receber vacinas.

A nota acrescenta que ao longo dos últimos anos, o País tem procurado manter o compromisso de assegurar a disponibilidade das vacinas, destacando-se o trabalho notável na aquisição de todas as vacinas do calendário infantil, com recursos próprios.

"Se a este esforço for acrescentado o fortalecimento dos cuidados primários de saúde, certamente, o País, conseguirá fortalecer o sistema de vacinação, alcançar maiores coberturas e garantir que ninguém fique sem vacinas", termina a nota.