O alerta foi dado ao início da manhã, quando populares que estavam a deitar o lixo no contentor se aperceberam que "havia um cadáver de homem totalmente carbonizado e com sinais de violência", avançou ao Novo Jornal fonte do Serviço de Investigação Criminal (SIC) Luanda.

Na origem do crime estarão dois gangues rivais. O jovem morava no bairro Huambo e terá sido visto a circular perto do gangue que o terá assassinado durante a noite de quarta-feira, 27, na via pública.

"Acabou espancado e queimado como queima de arquivo", comentaram ao Novo Jornal operacionais do SIC-Luanda que efectuaram a remoção do cadáver e perícias no local do crime.

"A vítima teve uma das costelas partidas durante as agressões, e, antes de ser carbonizado, o rapaz já estava morto", adiantou o SIC, salientando que já decorrem diligências para localizar e deter os autores deste crime "bárbaro".

O SIC-Maianga e o Serviço de Protecção Civil e Bombeiros estiveram no local.

Passadas mais de seis horas sobre a descoberta do crime, a informação ainda não tinha chegado ao conhecimento do Comando Provincial de Luanda da Polícia Nacional (PN), segundo confirmou ao Novo Jornal o porta-voz da corporação em Luanda, superintendente Nestor Goubel.