Nas últimas 24 horas foram registadas 373 mortes por covid-19, para um total de 106.095 desde o início da pandemia, de acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças da União Africana (África CDC). O número de recuperados ascende aos 3.552.813.

A África Austral continua a ser região mais afectada pela pandemia, com 1.857.740 infectados e 57.523 mortos. A África do Sul continua a liderar a lista dos países mais atingidos, com 1.521.706 casos e 50.803 mortes.

O Egipto, que é o segundo país africano com mais vítimas mortais, a seguir à África do Sul, regista 11.038 mortes e 187.094 infectados. Seguem-se Marrocos, com 486.325 casos e 8.683 óbitos, a Tunísia, com 238.017 casos e 8.225 óbitos, a Argélia, com 114.290 infectados e 3.020 mortos, e a Etiópia, com 167.133 infecções e c2.442 vítimas mortais.

Quanto aos países de língua oficial portuguesa, Moçambique contabiliza 62.703 casos e 698 mortes, seguindo-se Angola, com 21.108 casos de infecção e 515 óbitos.

Cabo Verde regista 15.806 casos e 154 mortos, enquanto a Guiné Equatorial conta com 6.371 casos e 96 óbitos.

A Guiné-Bissau contabiliza 3.312 casos e 49 mortos e São Tomé e Príncipe regista 1.961 casos e 32 mortos.

De recordar que a ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou ontem, em conferência de imprensa, que as novas variantes do vírus da COVID-19 já circulam em Angola e contagiaram 17 pessoas, tendo sido sete infectadas pela variante sul-africana, seis pela variante inglesa e quatro por variantes ainda em estudo.

Dos seis casos da variante inglesa, três foram detectados no Aeroporto 4 de Fevereiro, sendo dois passageiros provenientes de Lisboa e um de São Tomé. Entre os dois passageiros vindos de Lisboa, um deles contaminou mais dois familiares, que neste momento já testaram negativo, após o acompanhamento epidemiológico.

Em relação aos sete casos da variante sul-africana, um veio dos Camarões, quatro de Moçambique, um da Tanzânia e último caso ainda está em estudo. Destes, cinco também foram diagnosticados no Aeroporto 4 de Fevereiro, onde foram prontamente isolados e transferidos para a quarentena institucional na Barra do Kwanza e os dois restantes para clínicas privadas.

Segundo a ministra da Saúde, a maioria dos passageiros infectados com as novas variantes estiveram no estrangeiro, principalmente durante a quadra festiva, entre Dezembro do ano passado e Fevereiro deste ano.

Os 17 infectados com as novas variantes foram encontrados num grupo de 135 passageiros com resultado positivo, acompanhados durante a quarentena institucional e domiciliar, desde o início de Janeiro até 5 de Março.