A Polícia Nacional tem disponíveis no local mais de mil efectivos para garantir a segurança dos fiéis durante e depois da peregrinação, soube o Novo Jornal junto do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional.

Domingo de Mello, reitor do santuário da Muxima, disse à imprensa que são esperados mais de um milhão de peregrinos e perspectivou que esse número pode ser superado por causa do tempo em que o santuário não cumpriu a tradicional peregrinação anual por conta da covid-19.

O superintendente Nestor Goubel, porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, disse ao Novo Jornal que estão escalados 1.224 efectivos das várias forças policiais.

Segundo o porta-voz do comando provincial de Luanda da Polícia Nacional, a polícia vai proibir a comercialização de bebidas alcoólicas no recinto. Nestor Goubel disse também que será proibida a colocação de dísticos de partidos políticos e de coligação de partidos durante os quatro dias.

"A Polícia vai estar durante este período no máximo da sua força no santuário da Muxima", avançou.

O certame acontece sob o lema "Mamã Muxima, em tuas mãos colocamos o povo de Angola" com o propósito de guiar as pessoas a agir com harmonia e paz nas eleições.

O santuário da "Mamã Muxima, localizado no município da Quiçama, província de Luanda, é considerado o maior centro mariano da África subsariana. A peregrinação regressa esta quinta-feira, 04 de Agosto, dois anos depois de ter sido interrompida devido à pandemia da covid-19 que atingiu em Angola mais de 100 mil pessoas e matou 1.912 cidadãos.

Este ano a peregrinação acontece em Agosto, num mês diferente do habitual - o de Setembro, por conta das eleições gerais marcadas para o próximo dia 24.