Os agora detidos por suspeita de burla recebiam valores monetários em kwanzas, contra a falsa promessa de entrega de residências no projecto habitacional Maye Maye e foram detidos esta semana pelo Serviço de Investigação Criminal (SIC).

Segundo o SIC, a rede criminosa foi encontrada em posse de várias listas de inscrição com centenas de chaves de residências e só um deles vendeu mais de 10 apartamentos ao preço de três milhões e meio de kz.

O Novo Jornal soube junto do SIC que os falsos funcionários do Instituto Nacional de Habitação realizavam simuladas inscrições em que as vítimas faziam candidaturas e adquiriram residências.

Conforme Manuel Halaiwa, o director do gabinete de comunicação institucional e imprensa do SIC-geral, não há ligações desta rede criminosa a funcionários do Instituto Nacional de Habitação, mas salienta que as investigações prosseguem.

O Novo Jornal apurou que há no projecto Maye Maye famílias a residir e que terão adquirido as suas residências a essa rede criminosa e que agora deverão ter sérios problemas com as autoridades.