"Temos uma Proposta de Lei ligada à Capelania que vamos trazer para apreciação na Assembleia Nacional. Temos também outros assuntos importantes para a Nação, uma vez que a igreja não pode ser dissociada de todos esses eventos", disse o secretário-geral da Aliança Evangélica de Angola (AEA), Alexandre Saul, durante um encontro com o terceiro vice-presidente da Assembleia Nacional, Raúl Lima.
De acordo com o líder religioso, com a implementação dos serviços de Capelania, prestação de assistência religiosa e espiritual em locais como hospitais, escolas, orfanatos, asilos, presídios, instalações militares e outras, a igreja pretende ajudar grupos vulneráveis com mensagens de esperança e conforto.
A respeito destas propostas, o sociólogo António Tibúrcio Mascarenhas, disse ao Novo Jornal que a Capelania é uma oportunidade para dialogar sobre conflitos interpessoais, situações de stresse e de violências urbanas e familiares que ocorrem no ambiente da escola, hospitais ou unidades militares.
"A capelania também tem a missão de levar às pessoas em hospitais, presídios, abrigos e outros locais onde existam pessoas em situação vulnerável ou com algum tipo de necessidade, o cuidado espiritual e emocional. Por isso, a iniciativa da igreja é louvável", disse o sociólogo que destacou a iniciativa da igreja.
"Nos outros países, os registros de actividades de Capelania mostram que a assistência religiosa aumenta a recuperação de pacientes em hospitais, influencia no comportamento do preso durante o presídio, colabora com o ofício do militar dentro do quartel...", acrescentou.