Anualmente, o Estado gasta 20 milhões de kwanzas no pagamento da renda do edifício onde funcionam as instalações provisórias da sede do Instituto Nacional de Emergências Médicas de Angola (INEMA), embora o organismo tenha à disposição, há pelo menos um ano, a possibilidade de se mudar para um dos edifícios das AAA, apreendidos, no ano passado, pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao empresário angolano Carlos Manuel de São Vicente, apurou o Novo Jornal.
Localizado no Morro Bento, em Luanda, o actual edifício do INEMA foi arrendado à instituição em 2017, sendo o pagamento suportado directamente pelo Ministério da Saúde.
As instalações actuais, apurou o NJ, não comportam todos os serviços e não possuem, por exemplo, a separação dos departamentos, o que dificulta o controlo e o funcionamento adequado dos serviços, assim como a conservação e o acondicionamento do material de formação, uma situação que facilita a sua deterioração.
Por isso, ao Novo Jornal, sob anonimato, fonte ligada ao INEMA mostra-se agastada com a situação, porquanto, diz, o dinheiro que se gasta em renda anual serviria para colocar o ex-edifício das AAA em condições de "albergar condignamente" o instituto.
De acordo com esta fonte, no edifício cedido pelo Estado ao INEMA, para a organização lá se mudar, precisaria apenas de "pequenas obras", relacionadas, por exemplo, com a subdivisão do open space.
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