No encontro, Joel Leonardo disse que não vai renunciar ao cargo assegurando que tem condições para se manter e que as acusações vinculadas nas redes sociais e em diversos órgãos de comunicação social são falsas.

Em pano de fundo estiveram os alegados escândalos de corrupção em que Joel Leonardo tem sido referenciado nos últimos tempos.

Ao plenário, o juiz presidente do TS negou estar envolvido em actos criminosos e avisou que "não tem medo de ninguém".

Na reunião, os juízes conselheiros do TS estiveram divididos e houve mesmo quem tenha sugerido o seu afastamento daquela corte suprema, enquanto não se esclarece os factos, mas também quem tenha claramente ficado ao lado de Joel Leonardo, soube o Novo Jornal junto de uma fonte do Supremo.

Segundo a fonte, os juízes conselheiros no plenário, após ouvirem as explicações do juiz presidente, decidiram instar a Procuradoria-Geral da República para que abra uma linha de investigação para se apurar todos os factos de que tem sido acusado Joel Leonardo.

"Houve quem se solidarizou com o juiz presidente. Mas ele negou as acusações e disse no plenário que não tem medo de ninguém porque não fez nada de que possa ser acusado. Segundo ele essas perseguições são pelo facto de estar a lutar contra a corrupção", explicou a fonte.