As mortes dos jovens, que a polícia diz terem sido abatidos no seguimento de uma perseguição policial, foi gravada em vídeo que acabou nas redes sociais, nesta quinta-feira, data da execução dos alegados assaltantes na via pública.
Estas mortes quase em directo aconteceram após "uma tentativa de assalto falhada" no bairro Mabor, Av. Ngola Kiluange, adjacente à paragem do Imbondeiro, município do Cazenga, em Luanda, e "gerou uma polémica nas redes sociais com muitos críticos da actuação policial e outros tantos a defenderem o DIIP e o Serviço de Investigação Criminal (SIC) por causa da crescente criminalidade em Luanda.
Aquilo que se consegue ver no vídeo posto a circular no mesmo dia em que sucedeu, e que parece ser uma execução sumária, foi já motivo de uma comunicação do CPL, que "admite que não era necessário matar os jovens porque eles estavam imobilizados e já não constituíam uma ameaça aos agentes ou aos populares nas imediações".
O Novo Jornal apurou junto de fonte do SIC-Geral que os indivíduos circulavam com mais dois elementos que conseguiram fugir às autoridades, todos com diversas passagens pela polícia e com longos cadastros criminais.
As vítimas mortais, de 20 e 25 anos, "estavam nas lides criminais há vários anos, na altura o mais novo tinha 16 anos", avançou a fonte, salientando que os disparos foram trabalho do DIIP e que os efectivos do SIC simplesmente compareceram no local para dar cobertura e fazer a remoção dos cadáveres.