As 50 brigadas, compostas por inspectores da Inspecção Geral do Trabalho (IGT), Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Administração Geral Tributária (AGT), Serviço de Migração e Estrangeiros (SME), Serviço de Investigação Criminal (SIC) e Polícia Nacional vão ainda averiguar o cumprimento de exames médicos de saúde ocupacional, a criação de uma Comissão de Prevenção de Acidentes de Trabalho (CPAT), combate ao assédio no local de trabalho e do qualificador ocupacional.

Os inspectores vão também verificar a inscrição e as contribuições das liquidações devidas dos trabalhadores, no Sistema de Protecção Social Obrigatória, no INSS, assim como questões ligadas à Administração Tributária e situações migratórias dos cidadãos expatriados.

Numa primeira fase, segundo o inspector-geral do Trabalho, Manuel Bole, não haverá sanções de forma coerciva, pois um dos objectivos desta operação é sensibilizar as empresas a cumprir com os requisitos definidos por lei.

A programação da "Operação Trabalho Digno" tem como base a análise feita dos últimos cinco anos, laboral e técnica, assim como das denúncias recebidas através da Linha de Trabalho e Lei da IGT, segundo o Jornal de Angola, que cita o inspector Manuel Bole.

A operação operação "Trabalho Digno" está dividida em três fases, sendo a primeira dirigida ao sector do comércio, da indústria extractiva e transformadora. A segunda fase é direccionada ao sector da segurança patrimonial e a terceira ao da construção civil, obras públicas e sector mineiro.

De acordo com o programa, as visitas inspectivas vão ser de natureza ordinária, antecedidas de aviso de inspecção laboral e técnica, fazendo constar a data, hora e o lugar.