Ao Novo Jornal, o comandante Kim Preto disse que o efectivo da Polícia Nacional pertencia ao Comando Municipal do Cazenga da PN e estava colocado na esquadra da Petrangol. As mortes ocorreram no interior da sua residência na zona da cerâmica, no município de Cacuaco.
"Quando elementos ainda não identificados invadiram a sua residência e efectuaram os disparos contra o nosso efectivo, que, entretanto, também acabaram alvejando um cidadão estrangeiro que era proprietário de uma cantina que saiu para tentar socorrer o efectivo da Polícia Nacional", disse o oficial em declarações ao Novo Jornal, salientando que já estão em curso diligências para localizar e capturar os elementos envolvidos.
Já uma fonte do Serviço de Investigação Criminal (SIC), contactada pelo Novo Jornal, revelou que o caso está ser estudado por dois prismas: ajuste de contas ou encomenda, "isso, porque os assassinos não levaram nenhum bem do interior da habitação do efectivo da PN. Após assassinarem o segundo sub-chefe da Polícia Nacional e o cidadão maliano, que ocorreu para acudir a situação, os assassinos foram-se embora sem levar nada".
"Não registámos tentativa de assalto, os elementos que efectuaram o duplo homicídio vieram com uma propósito, matar o nosso colega e quem estivesse com ele naquele momento", afirmou o SIC.