No ensino não-universitário, contam-se, em número de três, as organizações sindicais que se batem pelos professores e funcionários da Educação, designadamente Sindicato Nacional de Professores (SINPROF), Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino não-Universitário (SINPTENU) e Federação dos Sindicatos da Educação de Angola.
O SINPROF, o mais antigo entre os três, celebrou, em Julho deste ano, 25 anos de existência, num percurso em que despontam nomes como Miguel Filho (presidente do organismo de 1997 a 2007), Anabela Cadete e Manuel Victória Pereira.
De um simples núcleo sindical de Luanda, o SINPROF rapidamente evoluiu para órgão com base em todas as províncias, contabilizando, actualmente, 80 mil membros, 25% a 30% dos quais abrangidos no sistema de dedução directa de quotas (taxa fixa de 1% do salário-base) a partir do sistema oficial de remuneração.
Com paralisações periódicas, sempre com os direitos dos seus associados como "pano de fundo", o SINPROF, nalguns casos em concertação com outras organizações sindicais do sector, tem, na galeria de conquistas, a persuasão para que o Estado aprovasse documentos como, por exemplo, o Estatuto Remuneratório dos Professores, em 2018.
Em Abril deste ano, prometeu paralisar as aulas no mês seguinte e, como consequência, o Governo, através do Ministério da Educação (MED), viu-se forçado a comprometer-se, num memorando, em promover, entre Maio deste ano e Janeiro de 2023, mais de 181 mil agentes de educação para categorias subsequentes.
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