A privatização do BCI, um banco comercial com 100 por cento de capitais públicos, tendo na sua estrutura accionista o Estado Angolano, Sonangol, Endiama, ENSA, TCUL, Porto de Luanda, TAAG, e Angola Telecom, é justificada pela "necessidade de se proceder à privatização das acções representativas do capital social do Estado no Banco de Comércio e Indústria, integrado no PROPRIV".
O Chefe de Estado delega competência na ministra das Finanças, com a faculdade de subdelegar, para a aprovação das peças do procedimento referente ao leilão, nomeação da comissão de negociação, verificação da validade e legalidade de todos os actos praticados, e adjudicação das propostas para a celebração dos contratos, incluindo a sua assinatura.
Na tomada de posse da nova administração do BCI, no final de 2019, a PCA, Zenaida Gestrudes Zumbi, avançava que o eleito Conselho de Administração tinha como tarefa imediata criar condições para a privatização do banco, um processo em que afastava qualquer possibilidade de diminuição de trabalhadores ou de redução de agências.