O Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD) continua de "pedra e cal" na sua decisão de não reconhecer o elenco directivo de Carlos Luís na Federação Angolana de Boxe (FABOXE), por entender que a comissão eleitoral que conduziu o processo desrespeitou as recomendações feitas pelo órgão que tutela a actividade desportiva no País, apurou o Novo Jornal de fontes ligadas ao dossiê.

Fontes avançam que, caso persista a posição da comissão eleitoral que excluiu o então pré-candidato, o pugilista Simão Muanda, a FABOXE vai continuar sem os apoios financeiros e administrativos da parte do MINJUD.

"Não há voltas a dar ao assunto. O MINJUD fez a questão de se reunir com a comissão eleitoral e lembrar que o então pré-candidato, Simão Muanda, tinha a legitimidade de participar no processo. Eles (comissão eleitoral) simplesmente ignoraram as recomendações que lhes foram feitas", afirmou ao NJ Nicolau Daniel, director nacional dos Desportos.

Numa nota interna de Março último, a que este jornal teve acesso, o MINJUD comunica à comissão eleitoral da FABOXE que a alegação da existência da lista A, de Simão Muanda, de elementos devedores da federação, não ficou provada, por não se fazer acompanhar de qualquer elemento.

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