O Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado (IGAPE) vai continuar a ter «mão pesada» com as empresas incumpridoras com as prestações de pagamento em falta no quadro do Programa de Privatizações (PROPRIV), revelou o presidente do Conselho de Administração da instituição, Patrício Vilar.
Em declarações à imprensa, à margem da apresentação do `Roteiro para a Reforma do Sector Empresarial Público", aprovado por Decreto Presidencial n.º 13/22 de 18 de Janeiro, o responsável fez saber que o passivo das empresas que foram aceites no processo de privatização era superior ao registado actualmente, rondando os 14,1 mil milhões de kwanzas, tendo, deste modo, sido reduzido em função da recepção dos activos e sua posterior privatização.
"Não é o que se pensa fazer. É o que já se fez. Porque nós já tivemos imparidades de 16 mil milhões e hoje são menores. Porque recolhemos alguns activos e já os voltamos a privatizar", detalha o PCA. Ou seja, há caso de empresas que estavam com activos e por incumprimentos viram a «mão pesada» da instituição.
A título de exemplo, o homem forte do IGAPE aponta "os casos dos interpostos de Caxito, eles foram recolhidos e reprivatizados já", esclarece, afirmando que o processo será contínuo até que reduza o passivo em questão.
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